Pó
Puxo o cordão da alma para não subir céus. A vontade era de voltar a descer só depois de lá chegar. De me espalhar por cima de Lisboa e cair em todos, em cima de todos um pouco do meu pó. O peito bate mais e cada vez mais até saltar até sair para fora de dentro para todos para cima de todas as cabeças, sobre a Praça da Alegria. As pessoas comentariam: "Reparem, está hoje a cair outra vez poeira".
E seria apenas o som de um cair objectivo... de pó leve.
E seria apenas o som de um cair objectivo... de pó leve.
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