A solidão*
O conto de fadas implícito morreu num terceiro andar, pelas mãos de uma alma corrosiva. Andreia num poço de vómito e lágrimas, no chão. Descobriu que o seu companheiro arrancava inocências. A polícia entrou pela porta dentro e quando saiu, desapareceu a vida de um amor encarnado.
Andreia tentou ainda conciliar a ideia do seu amante perfeito e delicado com o violento ser que se limitava a prazeres dilacerados e pensou que nunca mais seria a mesma. Sentiu-se suja e incapaz por ter sido ausente nesse conhecimento. Culpada e horrorizada pela participação involuntária no enredo. Ficou depois inerte várias horas sentada na cadeira da cozinha a olhar para uma parede branca, a conviver com a dor e os demónios que ficaram sentados a fazer-lhe companhia.
*(Esta pseudo história é fictícia.)
Andreia tentou ainda conciliar a ideia do seu amante perfeito e delicado com o violento ser que se limitava a prazeres dilacerados e pensou que nunca mais seria a mesma. Sentiu-se suja e incapaz por ter sido ausente nesse conhecimento. Culpada e horrorizada pela participação involuntária no enredo. Ficou depois inerte várias horas sentada na cadeira da cozinha a olhar para uma parede branca, a conviver com a dor e os demónios que ficaram sentados a fazer-lhe companhia.
*(Esta pseudo história é fictícia.)