segunda-feira, novembro 20, 2006

Sangravas ao som de congéneres líricas, brilhantes modos de queimar o incenso que te corrompia. As névoas, nunca sonhaste quem eram, nunca disseste que eram o milagre exposto nas colinas. Corres e gritas, acendes a luz no temor de estar vivo e querer ir para além das apostas no mijo de querer ser mais do que aquilo que viste no espelho, enfim... Eu nunca hei-de saltar à corda, por mais anos que respire, a corda irá estar sempre demasiado alta para o tamanho das pernas. Estou demasiado ocupada a rondar as órbitas dos planetas que vivem longe daqui.