segunda-feira, setembro 03, 2007

Respirar e pesar o que no íntimo existe como que uma forte espada pendurada de uma árvore. Desce da árvore, entra no corpo e corrompe irremediavelmente o mortal tecido carnudo que compõe o braço esquerdo. Com toda a estranheza e choque na obstrução do oxigénio.
"Não"
"Não"
"Não"
Sentada no mais alto rochedo
nada
a não ser o mar
anão
Atingir o ondular faseado e o céu indolor
Mistérios nunca antes parafraseados
O aroma fustigado da pele corpórea
Mas querer nivelar o rochedo alto
e o mar
anão!
O espaço inerte não significa que queiras intacta toda a rude amargura dentro de mim

Estas palavras como todas as outras que já proferi
deslizam sem critério, à velocidade do parafuso apertado,
não consigo articulá-las, as mesmas auto-organizam-se formando sombras que desconheço