- Oh, porque não tomas aqui um copo de
amor com medo, vá lá
Sabor diferente, perigoso
Se beberes muito, ficas sem alma por dentro
Não era o guião certo para a história
-Toma um copo de fungo verde
e observa o conteúdo a queimar-te por dentro
E diz depois que é amor.
O carinho esticado à pena, prolongado à impotência
Temperado pela culpa.
Temperado pela culpa.
Habituação a novas regras, queres que te ame assim?
- É assim que queres que te ame.
E eu tentei amar.
Tentei amar um ferro a queimar.
- permaneci enquanto a ferida se formava na pele.
Mas, mesmo que não queiras, as flores murcham,
sem sol, sem água, sem vida.
Dentro de mim.
Apaga-se também um brilho no olhar
Infelizmente.
Conto os dias desde que não te vi.
É o tempo em que aumenta um movimento estranho
nos meus lábios...
uma expressa vontade de sorrir.
Basta do olhar vazio.
Disposta e ansiosa por esquecer-te a vida inteira!
Basta do olhar vazio.
Disposta e ansiosa por esquecer-te a vida inteira!